A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) opera em alta moderada após a primeira hora de negociação, embalada pela boa disposição dos investidores estrangeiros. Às 12h08m, o Índice Bovespa tinha 38.356 pontos, com alta de 0,90%. Os negócios somavam R$ 721 milhões. No mercado de câmbio, o dólar tinha baixa de 0,31%, cotado a R$ 2,221 na compra e R$ 2,223 na venda.

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A Bovespa chegou a subir 2,08% ainda nos primeiros minutos de negociação, mas não teve fôlego para sustentar uma alta tão expressiva. A bolsa vem batendo recordes sucessivos nos últimos dias.

- Não há dúvidas de que a bolsa está "esticada", e cada vez que ela alcança patamares novos, acaba por atrair correções de preços - disse um operador.

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Entre as 57 ações do Ibovespa, a maior alta é de Arcelor Brasil ON, que avança 13,88% refletindo a oferta de compra feita pela Mittal Steel, maior empresa do setor siderúrgico. Em seguida vem CSN ON, com alta de 7,73%. As quedas mais significativas do índice são de Bradespar PN (-3,22%) e Souza Cruz ON (-2,81%).

No mercado de câmbio, o dólar reflete ainda a redução da pressão de compra feita pelo Banco Central. Há uma semana que o BC reduziu à metade a oferta de contratos de swap reverso, operação que equivale a uma compra de dólares no mercado futuro. Desde a redução, a cotação vem caindo quase sem interrupções. Nesta sexta estão sendo ofertados 4.250 contratos de swap, que correspondem a cerca de US$ 200 milhões.

Os títulos da dívida externa brasileira continuam a operar em alta, o que leva o risco-país nacional a registrar baixa de 3 pontos, a 261 pontos centesimais. No mercado futuro de juros, as projeções dos juros operam em leve baixa. Apesar da aceleração em relação a dezembro, o IPCA-15 ficou dentro do esperado pelos analistas.