Bancos
Caixa pagará R$ 739 mi por Panamericano
A Caixa Econômica Federal (CEF), por meio da CaixaPar, pagará R$ 739 milhões para ter participação de 35,54% no Banco Panamericano. O acordo entre as duas instituições foi assinado ontem, em São Paulo. A CEF ficará com 49% das ações ordinárias do Panamericano e 20,69% dos papéis preferenciais, totalizando 35,54% do capital social total. No último dia 26, o banco, pertencente ao Grupo Silvio Santos, confirmou que estava em negociação com a CaixaPar. A CaixaPar terá direito ao mesmo número de integrantes no Conselho de Administração que os atuais controladores. A presidência do conselho será alternada anualmente entre CaixaPar e a holding. Em comunicado, as duas empresas informam que a aprovação do negócio depende do Banco Central. No acordo, está prevista a comercialização conjunta de produtos e serviços entre as duas instituições.
Agência Estado
Passado o susto com o episódio Dubai, os investidores voltaram com ânimo às compras na jornada de ontem, empurrando a bolsa brasileira para seu maior "preço" do ano, o mais alto desde junho de 2008. O bom humor foi favorecido por uma bateria de notícias favoráveis das economias asiática, europeia e também dos EUA.O Ibovespa, principal índice de ações da bolsa paulista, subiu 2,02% no fechamento, aos 68.408 pontos. O recorde histórico da Bovespa é 73.516 pontos, registrado em 20 de maio de 2008.
"Parece que Dubai realmente passou. Houve uma reação muito exagerada, mas o mercado logo percebeu que o episódio não afetou globalmente, mas sim, localmente, na Ásia, e um pouco menos na Europa. Além disso, as commodities subiram bem, o que sempre ajuda a nossa bolsa", avalia Boris Kogan, profissional da corretora Walpires.
Kogan avalia que a bolsa pode ter um período de instabilidade até o final de ano, mas sustenta que a tendência ainda é positiva. "É claro que nós vamos ter alguns pregões muito volatéis, mas enquanto houver fluxo, a bolsa deve subir", diz ele. Na Europa, as principais bolsas concluíram os negócios em seus maiores patamares dos últimos quatro meses.
DólarA moeda americana teve queda tanto no mercado doméstico quanto internacional. O dólar comercial foi vendido por R$ 1,723, em queda de 1,76%. "O mercado andou um pouco estressado por esses dias, por conta do caso de Dubai, tanto que ontem (segunda-feira), alguns se aproveitaram disso para influenciar a Ptax [taxa média de câmbio]. Mas hoje (ontem) as bolsas europeias fecharam lá em cima, teve a produção industrial da China, o Japão mostrou dinheiro para segurar o iene. Quer dizer, teve um conjunto de fatores que ajudou o mercado a voltar um pouco ao normal", afirma Ideaki Iha, da mesa de operações da corretora Fair.
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