Dividido entre seguir o otimismo internacional por dados dos Estados Unidos ou garantir os lucros acumulados na semana encurtada por um feriado local, o investidor economizou suas apostas na Bovespa, que teve uma sessão volátil.
Após passar a maior parte do dia no vermelho, o Ibovespa recuperou-se na última hora de negócios, fechando o dia com alta de 0,3%, aos 63.476 pontos. O volume negociado da sessão foi de R$ 5,63 bilhões.
O panorama internacional deu argumentos para os preços das ações continuarem se recuperando. O foco do dia foi a notícia de que os pedidos de auxílio-desemprego nos EUA caíram na semana passada para o menor nível desde o início de maio, aliviando o temor de um novo revés na economia norte-americana após uma série de dados econômicos desanimadores.
Os principais índices das bolsas nova-iorquinas avançaram, tendência que se espalhou para os mercados de commodities. Na Europa, em meio à divulgação de detalhes dos testes de estresse que serão feitos com bancos da região, o setor financeiro puxou a alta dos principais índices de ações.
Os bancos, aliás, novamente foram o principal sustentador do Ibovespa. Itaú Unibanco e Bradesco subiram 2,2%, a R$ 37,10 e R$ 32,22, respectivamente.
Na esteira do repique no preço do barril do petróleo, que alcançou o maior nível desde 30 de junho, a ação preferencial da Petrobras subiu 0,66%, a R$ 27,58.
O papel preferencial a Vale ganhou 0,15%, para R$ 39,01. Em relatório, a Bradesco Corretora elevou o preço-alvo do papel, de R$ 79,20 para R$ 88,30, por considerar que os resultados do segundo trimestre da mineradora já trarão efeitos positivos das mudanças no sistema de ajuste dos preços do minério de ferro.
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