A Bolsa de Valores de São Paulo fechou em alta pelo terceiro pregão consecutivo nesta terça-feira (3). O Ibovespa, principal índice da Bolsa paulista, avançou 1,99%, aos 55.780 pontos. É o maior patamar em quase duas semanas. O giro financeiro foi de R$ 7,33 bilhões.
O mercado ficou otimista com a expectativa de novas medidas de estímulo econômico na Europa nesta semana e com dados positivos dos Estados Unidos. As encomendas à indústria nos EUA cresceu 0,7% em maio, acima do esperado pelo mercado.
Também ajudou o avanço das ações de Vale e Petrobras, impulsionadas pelo alta no preço das commodities. O índice Reuters/Jefferies CRB -que concentra 19 commodities-, por exemplo, fechou em alta de 2,97%.
"Vale e Petrobras ajudaram bastante no índice. Como apanharam muito na queda, agora que os mercados melhoraram, as ações dessas empresas também mostram recuperação", disse o economista Pedro Paulo Silveira, da TOV Corretora.
As ações da Usiminas dispararam 8,32%, a R$ 6,77 reais, após a empresa informar a distribuidores um aumento de preços em produtos de aço de 5% a 7% no Brasil a partir desta semana.
A expectativa de que o Banco Central Europeu anuncie novo corte de juros em sua reunião na quinta-feira ajudava a impulsionar os mercados, após uma série de fracos indicadores de atividade industrial no mundo todo.
A ação preferencial da Petrobras subiu 3,43%, a R$ 18,99. A da Vale avançou 1,87%, a R$ 39,86. A ação da OGX, de Eike Batista, caiu 3,17%, a R$ 6,10. O papel movimentou R$ 678,8 milhões.
A agência de classificação de risco Fitch reduziu o rating da companhia para B/BBB-. A Moody's alterou para negativa a perspectiva da empresa.
As ações da Eletropaulo recuaram 10%, a R$ 22,96, após a Aneel reajustar para baixo as tarifas da distribuidora.Boatos de que o banco Cruzeiro do Sul poderia ser vendido fizeram as ações da instituição subirem 57,34%, a R$ 2,25.