A volatilidade deu o tom dos negócios na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), que teve um pregão de oscilações bruscas nesta quinta-feira. Depois de ter superado a barreira dos 36 mil pontos e subido até 0,93%, a bolsa paulista fechou em baixa de 0,48%, aos 35.779 pontos. Os negócios totalizaram R$ 2,270 bilhões.

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A bolsa paulista subiu em boa parte do tempo, tendo como destaques as ações preferenciais da Petrobras e da Vale do Rio Doce. Mas o mercado acabou por sucumbir à realização de lucros, visto que as bolsas americanas intensificaram o movimento de baixa. Na máxima do dia, o Ibovespa chegou a 36.286 pontos.

A alta do petróleo no mercado externo foi determinante para a valorização das ações da Petrobras. Papel de maior peso na composição do Ibovespa, Petrobras PN fechou em alta de 0,82%. Vale do Rio Doce PNA subiu 1,99% e foi a segunda maior alta do Ibovespa, atrás apenas de Sabesp ON (+6,72%). A alta das ações da Vale foi relacionada a especulações sobre reajuste do minério de ferro.

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O IPCA de 2005 (5,69%) foi bem recebido pelo mercado de ações, já que ficou dentro da meta do Banco Central (5,1%, com tolerância de 2,5 pontos para cima ou para baixo). Às vésperas da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), o mercado de ações torce por um corte maior que 0,5 ponto na taxa Selic, como forma de incentivar o aquecimento da economia.