A bolsa brasileira manteve a tendência de recuperação da véspera e subiu nesta quinta-feira, calcada no bom humor global em meio à expectativa de solução da crise irlandesa.

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O Ibovespa terminou com valorização de 1,54 por cento, para 70.781 pontos, perto da máxima de sessão, de 70.904 pontos. O giro financeiro foi de 6,53 bilhões de reais.

Desde o início da sessão os mercados apontavam reação, diante da perspectiva de um pacote de ajuda à Irlanda.

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Na parte da manhã, o banco central irlandês disse esperar que o país receba dezenas de bilhões de euros em empréstimos de países europeus e do Fundo Monetário Internacional para ajudar seus bancos e estabilizar a economia.

"Graças a uma visão de solução na Irlanda, devolveu-se o apetite ao risco e dados bons nos Estados Unidos, ou em linha com o esperado, também contribuíram", explicou Newton Rosa, economista-chefe da SulAmerica Investimentos.

Em Wall Street os principais índices, que também vinham sofrendo com as incertezas da Irlanda e ainda um possível aperto monetário na China, subiam mais de 1,5 por cento, com dados mostrando que o número de pedidos de auxílio-desemprego no país subiram menos que o esperado na última semana, enquanto a atividade fabril na região Meio-Atlântico do cresceu bem acima das previsões.

No Ibovespa, as ações preferenciais da Petrobras subiram 1,77 por cento, a 25,90 reais. As preferenciais da Vale avançaram 2,36 por cento, para 49,45 reais.

Uma das maiores alta do dia foi Brasil Telecom, controlada do grupo Oi, que subiu 3,98 por cento, para 12,80 reais, no dia em que informou o mercado que fará um resgate antecipado de 200 milhões de dólares em notas, a um valor de face de 103,125 por cento.

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Os bancos se recuperaram após as quedas da véspera. Banco do Brasil avançou 1,3 por cento, para 34,24 reais, enquanto Bradesco subiu 0,55 por cento, para 34,97 reais.

A Marfrig teve o pior desempenho pelo segundo pregão seguido, recuando 1,6 por cento, para 13,53 reais.