A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou com discreta alta nesta quarta-feira (9), mas conseguiu, mesmo assim, um novo recorde de pontos para o ano de 2009, atingindo o melhor patamar desde o fim de julho do ano passado.
O índice Ibovespa, referência para o mercado brasileiro, fechou o dia com ganho de 0,10%, aos 57.909 pontos. O índice não teve grandes variações no dia, mas chegou a ultrapassar a barreira dos 58 mil pontos, que passou a ser nova meta para o mercado brasileiro.
No meio da tarde, o efeito de uma pressão localizada que levou o Ibovespa a cair por alguns minutos foi absorvida, à medida que os principais índices de Wall Street se firmaram no azul, após a divulgação do Livro Bege, sumário macroeconômico dos Estados Unidos.
"O relatório não trouxe novidades importantes e o investidor retomou a tendência dos últimos dias", disse Álvaro Bandeira, diretor da Ágora Corretora.
Ações
O volume financeiro negociado ficou próximo de R$ 4,8 bilhões, ou pouco abaixo da média de R$ 5 bilhões registrado nas últimas semanas. Entre os papeis que restringiram a alta figuraram os de construtoras, como a Rossi Residencial, que caiu 2,49%. Nos últimos dias, as ações do setor tiveram forte alta.
O grande destaque de alta no dia, porém, veio de uma empresa que não faz parte do Ibovespa, que reúne as ações mais negociadas do país. A empresa de telefonia GVT, que recebeu uma proposta de compra de R$ 5,4 bilhões da francesa Vivendi, viu seus papéis subirem 18%, para R$ 43, nesta quarta.
No mercado doméstico, a ação da Petrobras manteve a tendência da manhã e terminou o dia valorizada em 0,36%, a R$ 33, em outro dia de alta do petróleo.
As empresas prestadoras de serviços públicos, como elétricas e teles, também tiveram um dia positivo. Em destaque, a Oi subiu 4,95%, para R$ 30,95, seguida por Cemig, com avanço de 2,5%, cotada a R$ 27,77.
O setor bancário, que tem forte peso no índice, reforçou a tendência de ascensão do Ibovespa, sob liderança de Banco do Brasil, que subiu 1,7%, para R$ 27,44.