No fim de outra sessão volátil, a Bovespa fechou a quinta-feira no vermelho, após dados econômicos reacenderem preocupações dos investidores com a Europa, nervosismo parcialmente amortecido por novos dados positivos do mercado de trabalho dos EUA.
O Ibovespa, principal índice da bolsa paulista, teve queda de 0,41 por cento, a 65.819 pontos. O giro financeiro do pregão foi de 6,5 bilhões de reais.
Em Nova York, o índice Dow Jones subia 0,38 por cento às 18h25 (horário de Brasília), e o S&P 500 ganhava 0,42 por cento.
Nos EUA, os novos pedidos de auxílio-desemprego ficaram estáveis na semana passada, permanecendo no menor nível desde o início da recessão de 2007 a 2009.
Já a Comissão Europeia afirmou em relatório que a atividade econômica das 17 nações que compartilham o euro terá contração de 0,3 por cento este ano, revertendo a previsão anterior, de crescimento de 0,5 por cento.
"Houve um pouco de realização com a perspectiva de recessão na Europa já neste ano, da Comissão Europeia", afirmou o estrategista-chefe do Banco WestLB, Luciano Rostagno.
Segundo ele, na Bovespa houve uma realização de lucros em papéis que registram fortes ganhos neste ano, como nos setores de bancos e de construção civil.
A unit do Santander, que acumulava alta de mais de 20 por cento em 2012, até a véspera, teve queda de 2,32 por cento, enquanto PDG Realty, com ganhos de mais de 30 por cento no ano, recuou 2,52 por cento.
Ainda entre os bancos, Bradesco teve queda de 1,56 por cento, a 30,32 reais. A instituição lançou nesta quinta-feira uma dívida de capital de nível 2 no exterior, no montante de 1 bilhão de dólares, a taxa de 5,75 por cento e vencimento em 10 anos, segundo o IFR, serviço de informações
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