O risco de contágio financeiro na Europa, as hostilidades entre as Coreias e as más notícias da economia norte-americana formaram o cenário que derrubou bolsas de valores mundo afora ontem. No Brasil, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) amargou perdas de 2,4%, seu maior tombo em um mês. O dólar subiu 0,29%, cotado a R$ 1,735.
E mesmo com problemas na Europa, EUA e China continuam motivo de preocupação para investidores. O gigante asiático, por suas reiteradas "ameaças" de restringir taxas de crescimento. E o gigante americano, por novos dados pessimistas sobre o desempenho de sua economia.
Fatores domésticos também influenciaram a Bovespa. O mercado não tem passado incólume pelo avanço das taxas de juros negociadas na BM&F. Elas vêm subindo, sinalizando o encarecimento dos empréstimos para investimentos e consumo.
Recorde
A Bovespa superou ontem a marca histórica de US$ 691,6 bilhões em negócios, registrada em 2008. Até o pregão do dia 22, a consultoria Economática calculou um giro financeiro total de US$ 706,6 bilhões.
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