A Bolsa de Valores de São Paulo reverteu a queda registrada no início dos negócios e, de carona na valorização dos mercados americanos, registra novo recorde de pontuação. O Ibovespa tem 47.139 pontos, com alta de 0,61%, e volume financeiro de R$ 710 milhões.
O dólar, que teve forte queda nesta segunda-feira, sobe 0,30%, a R$ 2,03, ainda no menor valor desde 2001. O risco-país, que chegou a despencar dez pontos na sessão anterior, sobe 1,94%, para 158 pontos básicos.
O diretor da Ágora Corretora Álvaro Bandeira observa que a alta dos metais no mercado internacional poderá influenciar nos negócios. Outro fato que poderá pesar a favor das altas é o relatório sobre estabilidade global do Fundo Monetário Internacional (FMI), divulgado nesta terça, com perspectivas saudáveis e previsão de menores riscos para países emergentes. (Ouça a análise do especialista) .
No mercado de juros futuros, os contratos com vencimento em janeiro de 2009 projetam taxa de 11,530% ao ano, com queda de 0,02 ponto percentual.
Na Ásia, a maior parte das bolsas fechou em alta, sendo que as de Austrália, Cingapura e Coréia do Sul tiveram recordes. A Nikkei, do Japão, teve queda de 0,05%.Hong Kong e Xangai registraram fortes ganhos, mesmo depois que os Estados Unidos anunciaram que irão questionar duas empresas de varejo da China por pirataria, na Organização Mundial do Comércio.
Na Europa, a tendência é de um volume financeiro maior em função do feriado de Páscoa, que fez os mercados ficarem fechados na última sexta e nesta segunda-feira.
No Brasil, os negócios começaram a ganhar ritmo logo após a abertura dos mercados americanos. O Dow Jones sobe 0,10%, o Nasdaq tem ganho de 0,26% e o S&P registra alta de 0,16%.
O dia conta com uma agenda financeira fraca. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística divulgou que a produção industrial cresceu em sete dos 14 estados pesquisados .
Nos EUA, a divulgação de balanços corporativos poderá dar o tom dos negócios. Entre as empresas que irão divulgar resultados estão a Alcoa.
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