São Paulo (Folhapress) A companhia aérea BRA, ex-fretadora de vôos que acaba de estrear na aviação civil brasileira com linhas regulares, quer abrir o seu capital na Bolsa, a exemplo do que fez a concorrente Gol. O objetivo é atrair investidores locais e internacionais para dobrar de tamanho e trazer para o transporte aéreo cerca de 3 milhões de passageiros que viajam de ônibus em percursos superiores a 1,2 mil quilômetros. Para isso, a empresa manterá o foco no atendimento das classes C, D e E com preços baixos e parcelamento das passagens em até 12 vezes. O presidente da BRA, Humberto Folegatti, disse que esse projeto está sendo analisado pela companhia há quatro meses. "A companhia precisa pensar no amanhã. Precisamos ter um crescimento sustentado." Os ganhos obtidos com uma eventual abertura de capital já têm destino certo: a ampliação e modernização da frota de aeronaves. A BRA conta hoje com apenas nove aviões em operação o décimo será entregue no fim de dezembro.
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