A Organização Bradesco publicou nota de pesar pelo falecimento de Marco Antônio Rossi, presidente da Bradesco Seguros e vice-presidente do Bradesco, Lúcio Flávio Condurú de Oliveira, presidente da Bradesco Vida e Previdência, Ivan Morenilla Vallim, comandante da aeronave, e Francisco Henrique Tofoli Pinto, copiloto.
Eles morreram no acidente com o jatinho do Bradesco que caiu na noite de terça-feira (10), entre a divisa de Minas Gerais e Goiás. A aeronave saiu de Brasília com destino a São Paulo. O avião comportava oito tripulantes.
Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o avião não tinha restrições para voo. A queda ocorreu em uma fazenda situada próxima à divisa dos municípios de Catalão, em Goiás, e Guarda-Mor, em Minas Gerais. O Corpo de Bombeiros de Catalão foi acionado após a queda e cinco viaturas foram deslocadas para o local do acidente.
“Reconhecidos pelo talento, competência e entusiasmo no trabalho, fraternal convivência com suas equipes e plena dedicação às suas famílias, eles cumpriram carreiras brilhantes”, diz a nota sobre os profissionais.
Segundo a organização, os desaparecimentos prematuros “interrompem tragicamente” trajetórias profissionais marcadas por “vitórias e conquistas, exemplares para todos os que com eles conviveram e que serão referência para as nossas novas gerações”.
Fundada em 1935, a Bradesco Seguros é a maior seguradora do Brasil e é responsável por cerca de um terço do lucro anual do Banco Bradesco. Há tempos, ela tem sido um trampolim para executivos galgarem posições mais altas no grupo.
Em seu cargo, Rossi criou novos produtos para famílias de baixa renda e diversificou os negócios nas áreas de resseguro e produtos corporativos. Ele disse a investidores no mês passado que a Bradesco Seguros poderia superar o impacto da recessão econômica nos lucros por meio de foco em segmentos com margens maiores.
Rossi também estava trabalhando em uma possível venda do portfólio de seguros de alto risco da Bradesco Seguros e no patrocínio da empresa aos Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro, disse uma fonte à Reuters.
Experiência
O piloto do jatinho do Bradesco, Ivan Morenilla Vallim, tinha 63 anos. Ele tinha 33 anos de banco e mais de 10 mil horas de voo. Francisco Henrique Tofoli Pinto, de 32 anos, era o copiloto contratado.