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Brasil abre 131,8 mil vagas com carteira assinada em maio; RS perde 22 mil postos

Brasil abre 131,8 mil vagas com carteira assinada em maio; RS perde 22 mil postos
Em maio, Brasil registrou queda de cerca de 23 mil postos formais na comparação com o mesmo período de 2023. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil.)

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O Ministério do Trabalho divulgou nesta quinta-feira (27) os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O Brasil abriu 131.811 vagas com carteira assinada em maio, queda de cerca de 23 mil postos na comparação com o mesmo período de 2023.

O Rio Grande do Sul perdeu 22.180 vagas em razão das enchentes que atingiram o estado. O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, afirmou que os números voltarão a ser positivos a partir de agosto.

“Se não fosse o Rio Grande do Sul, teríamos empatado com maio do ano anterior. Tivemos alta de novos postos em todos os estados da federação, com exceção do RS… Vamos monitorar o RS, temos toda a preocupação com a retomada e a recuperação do estado”, disse Marinho durante a apresentação dos dados.

No mês passado, a maior geração ocorreu em São Paulo, com saldo de 42.355 postos (+0,3%), destaque para serviços (18.781) e agropecuária (14.476). Em seguida, vem Minas Gerais com 19.340 postos (+0,4%), e o Rio de Janeiro com 15.627 vagas (+0,4%).

O setor que mais contratou com carteira assinada, em maio, foi o de serviços, com saldo de 69.309 vagas, seguido pela agropecuária (19.836), construção (18.149), indústria (18.145) e comércio (6.375).

Acumulado de janeiro a maio de 2024

Nos cinco primeiros meses deste ano, o país criou um milhão de empregos com carteira assinada, saldo positivo de 1.088.955. “No acumulado de janeiro a maio, o emprego ficou positivo em todos os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas”, destacou o ministério.

O resultado foi impulsionado pelo setor de serviços, com saldo de 623.920 postos formais, totalizando 57,3% dos empregos gerados no ano. A indústria aparece em seguida com 209.575 vagas, com destaque para a fabricação de produtos alimentícios (19.388) e fabricação de veículos automotores (19.267).

Logo depois estão a construção civil (159.203), comércio (50.374) e a agropecuária (45.888). No acumulado de 2024, São Paulo foi o estado com maior criação de vagas formais, com 287.968 postos (+2,4%); Minas Gerais gerou 133.412 (+2,8%); e o Paraná registrou 96.019 vagas (+3,1%).

Resultado no governo Lula 3

Marinho destacou a geração de 2,54 milhões de vagas de trabalho com carteira assinada nos 17 meses de governo. “O estoque, ou seja, o total de pessoas trabalhando no Brasil com carteira assinada, alcançou 46,6 milhões, um recorde na série histórica”, segundo o ministério.

Salário médio

O salário médio real de admissão, em maio, foi de R$2.132,64. Neste ponto, houve estabilidade em relação ao valor de abril, que foi de R$2.135,94. "Em comparação ao mesmo mês do ano anterior, o que desconta mudanças decorrentes da sazonalidade do mês, o ganho real foi de R$61,20 (+3,0%)", segundo o Ministério do Trabalho.

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