US$ 74,9 bilhões foi a marca inédita alcançada pelo Tesouro Nacional em reservas internacionais na última sexta-feira, após o ingresso da captação externa de US$ 300 milhões, denominada em reais. Com isso, o Brasil retornou ao nível de reservas que acumulava antes do anúncio da moratória russa, em agosto de 1998.
O recorde anterior para as reservas cambiais, de US$ 74,66 bilhões, havia sido registrado em abril de 1998. Nos meses seguintes, porém, quando o cenário externo começou a pesar sobre a economia brasileira, houve a erosão de cerca de US$ 50 bilhões das reservas cambiais.
Com o anúncio de não pagamento da dívida externa por parte da Rússia, houve uma fuga de capitais de todos os países emergentes. Para manter o câmbio fixo, o Banco Central, sob a tutela de Gustavo Franco, teve de lançar mão das reservas internacionais e vender dólares ao mercado financeiro para segurar a cotação do real. O BC vendeu divisas até janeiro de 1999, quando instituiu o câmbio flutuante.
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