O governo brasileiro e o Fundo Monetário Internacional (FMI) assinaram ontem o acordo onde é detalhado em quais termos o Brasil injetará US$ 10 bilhões para elevar a capacidade de empréstimo do organismo internacional. O país havia anunciado que faria o aporte no FMI em junho do ano passado, e a decisão foi aprovada pelo Congresso em dezembro. A partir dela, o país se torna credor da entidade. O acordo foi assinado pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, pelo presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, e pelo presidente do FMI, Dominique Strauss-Kahn. As notas terão vencimento de três meses, renovando-se automaticamente pelo mesmo período, exceto se o FMI não quiser, por um prazo máximo de cinco anos. Os juros da operação corresponde à média ponderada das taxas de curto prazo dos EUA, zona do euro, Japão e Reino Unido.
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