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A demanda por energia no país atingiu novo pico hoje, um dia após o apagão que atingiu 13 estados. Em todo o Brasil, a demanda máxima atingiu ontem 85.708 MW, às 15h41, 1,6% acima dos 84.331 MW registrado na última segunda-feira.

No Sudeste/Centro Oeste, houve também novo pico, de 51.187 MW, também às 15h40, comparativamente a 50.854 MW também registrado na segunda.

O Sul, que havia batido recorde de consumo 3 minutos antes do apagão, na terça-feira, com 17.412 MW, atingiu novo patamar máximo ontem também, de 17.771 MW.

As informações são do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que atribuiu os picos às elevadas temperaturas.Os recordes de consumo no Sul do país registrados na primeira semana de fevereiro vieram antes do que o ONS previa. Segundo ata de reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico realizada em dezembro, representantes do operador informaram esperar picos de carga na região para a segunda quinzena do mês.

Apagão

O apagão da tarde de terça-feira atingiu entre 5 milhões e 6 milhões de pessoas, segundo o ONS.

No mesmo dia, o ONS disse que foram detectados dois curto-circuitos - quase simultâneos- no sistema de transmissão entre Miracema (TO) e a usina de Serra da Mesa (GO), em duas das três linhas de transmissão que atravessam a região.

Com a queda das duas linhas, a terceira ficou sobrecarregada e caiu também, o que, segundo o ONS, era esperado, considerando o mecanismo de proteção do sistema.

"É melhor deixar uma residência sem energia por algumas horas do que cortar o fornecimento para o metrô, por exemplo", disse na ocasião.

A prioridade de corte, em casos de falha do sistema interligado, é determinada conforme o Erac (Esquema Regional de Alívio de Carga), segundo o qual os agentes (operador e concessionárias) determinam previamente em quais regiões se dá o corte em caso de interrupção no fornecimento.

Foram cortados 5000 MW de carga que deixaram de virem da região Norte para a Sudeste -o que corresponde a 7% da carga total das áreas afetadas.

O ONS descarta falha na manutenção de equipamentos e diz que não há notificação de queimadas na região, outra causa recorrente de interrupções deste tipo.

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