China, Índia e Brasil poderiam reduzir o uso de energia em um quarto usando aparelhos eficientes, mas os bancos estão vagarosos ao liberar financiamentos para este tipo de projeto, disse um estudo internacional divulgado nesta segunda-feira.
Relatórios sobre os três países feitos pelo Banco Internacional e o Programa de Meio Ambiente da Organização das Nações Unidas mostram que as instituições financeiras não acreditam na chance de elevar seus ganhos por meio de projetos eficientes energeticamente em um momento em que os preços do petróleo estão em torno de US$ 70.
- Reduzir o gasto energético é a forma mais barata, fácil e rápida para resolver muitos dos problemas relacionados ao tema e de melhorar a harmonia com o meio ambiente e o desenvolvimento sustentável - disse Robert Taylor, especialista do Banco Mundial que comandou o estudo.
Segundo ele, a reavaliação na arquitetura de prédios e empresas poderia reduzir seu gasto energético em 25% nos três países citados. As conclusões, provavelmente, também valem para outros países.
Reduzir o gasto energético pode representar a economia de centenas de milhares de dólares, além de diminuir a poluição do ar, reduzir as emissões e o efeito estufa.
China, India and Brasil, juntos, têm cerca de 2,6 bilhões de habitantes, ou cerca de 40% da população mundial. Seu uso energético e as emissões de combustíveis fósseis, geralmente culpados pelo aquecimento global, deverão dobrar até 2030.
Entre as medidas sugeridas estão o replanejamento de edifícios e empresas, como maior eficiência na iluminação ou em sistemas de ar condicionado, melhores aquecedores ou sistemas de aquecimento.
- A chave é a promoção de financiamento bancário local - disse Jeremy Levin, um dos autores do estudo.
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