O Brasil não considera aceitável qualquer acordo em Bali que não inclua as três áreas que estão sendo negociadas - facilitação do comércio, agricultura e desenvolvimento comercial para os países mais pobres -, e é com esse espírito que o ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, chega neste final de semana à Indonésia para a reunião ministerial da Organização Mundial do Comércio (OMC).
"Não acho viável fechar apenas uma frente. Queremos os três. Não é o resultado ideal sair só com uma das áreas do pacote de Bali" afirmou ontem (29) antes de viajar. "Nós coordenamos o grupo do G-20, dos países em desenvolvimento, que vê as coisas de forma muito parecida."
Não seria aceitável para os países em desenvolvimento como um todo um resultado que seja apenas um lado. O atual estado das coisas, no entanto, não dá margem a que se pense nem mesmo em uma área a ser fechada. Depois de 150 horas em negociações extensas, na última terça-feira, o diretor-geral da OMC, Roberto Azevêdo, admitiu: as negociações chegaram a um impasse e, em Genebra, na sede da organização, os negociadores foram incapazes de cruzar a linha final.
A avaliação de Azevêdo é que será quase impossível fechar os textos nas três áreas numa negociação entre mais de 100 ministros. As áreas "com colchetes" - aquelas em que a negociação não está fechada - são "muitas e de natureza muito técnica".
Congresso mantém queda de braço com STF e ameaça pacote do governo
Deputados contestam Lewandowski e lançam frente pela liberdade de expressão
Marcel van Hattem desafia: Polícia Federal não o prendeu por falta de coragem? Assista ao Sem Rodeios
Moraes proíbe entrega de dados de prontuários de aborto ao Cremesp
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast