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Às vésperas da visita da secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, o governo brasileiro negociava os últimos detalhes da lista de retaliação contra o país. A lista deve ser reduzida dos 220 itens colocados em consulta pública para cerca de 130. O objetivo é que os produtos afetados representem US$ 560 milhões em importações dos EUA, conforme autorizado pela Organização Mundial do Comércio (OMC).

Foram retirados da lista insumos industriais ou produtos considerados estratégicos, para evitar "dar um tiro no pé". Entre os excluídos, estariam alguns produtos químicos, peças para aviões, equipamentos hospitalares e odontológicos, alguns alimentos, algumas máquinas, e várias autopeças. Após a publicação da lista, haverá um prazo de 30 dias para que as sobretaxas contra os EUA, que podem chegar a 100%, sejam aplicadas. É um período para as empresas se adaptarem, mas também para tentar um acordo com os norte-americanos que impeça a retaliação.

Prevista para ser divulgada nesta segunda-feira, dificilmente a lista deve sair antes da chegada de Hillary na quarta-feira.

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