O software (programa) livre, cujo uso e modificação não depende de permissão do fabricante, está presente no cotidiano dos brasileiros, como em caixas de autoatendimento dos bancos, celulares, nos computadores e até nas urnas eletrônicas usadas nas eleições.
Entretanto, o país ainda paga caro por royalties de outros países usados em softwares proprietários (com utilização cobrada dos usuários e distribuição proibida). Por isso o coordenador da Associação Software Livre.Org (ASL), Ricardo Fritsch, defende o estímulo a empresas nacionais para que possam produzir os softwares livres.
"Atualmente, o Brasil paga para outros países royalties de forma desnecessária", disse Fritsch, integrante do comitê organizador do Fórum Internacional Software Livre, realizado do último dia 25 até hoje (28), em Porto Alegre.
Para estimular as empresas locais, Fritsch defende a criação de políticas de financiamentos a pequenas e médias empresas de tecnologia da informação. Além disso, na avaliação dele, leis e propostas públicas também podem incentivar o uso do software livre. Fritsch citou o exemplo de estados como o Paraná, que estabelecem em lei o uso desses tipos de programas pelo governo.
Segundo Fritsch, as empresas que colocam o software à disposição da sociedade conseguem ampliar a visibilidade e os negócios. Fritsch citou o Portal do Software Público Brasileiro, criado em 2007, como ferramenta para compartilhar programas de interesse público. "Há empresas que passaram a prestar serviços para todo o Brasil e fizeram novos sócios", diz.
O Fórum Internacional Software Livre está na 13ª edição e conta com a participação de cerca de 8 mil pessoas, segundo estimativa de Fritsch.
Prejuízo recorde ressalta uso político e má gestão das empresas estatais sob Lula 3
Moraes enfrenta dilema com convite de Trump a Bolsonaro, e enrolação pode ser recurso
Carta sobre inflação é mau começo para Galípolo no BC
Como obsessão woke e negligência contribuíram para que o fogo se alastrasse na Califórnia
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast