O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta quinta-feira que o Brasil está trabalhando para que os emergentes tenham mais participação na escolha do novo chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI)."Estamos discutindo procedimentos e critérios para que os emergentes participem ativamente", disse ao chegar ao ministério.
Mantega negou que esteja discutindo nomes para a substituição de Dominique Strauss-Kahn, que renunciou ao cargo após a acusação de crime sexual.
Na véspera, antes da saída de Strauss-Kahn, Mantega já havia defendido em carta ao G20 que as discussões sobre a sucessão no FMI contemplassem o novo status dos países emergentes nas questões mundiais. Segundo ele, a escolha não deve ter a nacionalidade como parâmetro.
"Já se passou o tempo em que poderia ser remotamente apropriado reservar esse importante cargo para um cidadão europeu", escreveu.
"Também já se passou o tempo em que algumas decisões podiam ser tomadas por um grupo exclusivo de países, como o G7. O G20 já substituiu o G7 como principal fórum para a cooperação econômica internacional. O FMI não pode ficar para trás neste processo de mudança institucional."
Entre países da União Europeia a pressão é para que o posto continue com um europeu e o nome da ministra das Finanças da França, Christine Lagarde, foi citado por algumas autoridades.
Em pesquisa da Reuters ela também foi considerada a principal candidata, mesmo que não seja vista como a mais apropriada para o cargo .
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Em rota contra Musk, Lula amplia laços com a China e fecha acordo com concorrente da Starlink
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast