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Uma pesquisa do Fórum Econômico Mundial, com sede na Suíça, mostra que o turismo brasileiro poderia trazer muito mais dinheiro para a economia se as barreiras burocráticas para a concessão de vistos e a questão da violência fossem superadas no país. O levantamento inédito põe o Brasil na 59ª posição entre 124 países que têm a melhor combinação de atrações, infra-estrutura e serviços para os turistas.

Em 2006, segundo o levantamento, a indústria do turismo representou 2,8% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e 2,7% dos empregos do país. Nos cálculos do IBGE, o setor tem participação um pouco menor, de 2,23%, no total movimentado pela economia brasileira.

Avaliação brasileira

Segundo o Fórum, embora o país tenha "excelentes atrações culturais e naturais", a qualidade dos transportes rodoviário, ferroviário e hidroviário deixa a desejar, assim como a facilitação para a entrada de turistas e a segurança. "As políticas do setor não colaboram para o seu desenvolvimento, pois são muitas as restrições à concessão de vistos e à participação estrangeira no segmento", diagnostica o fórum.

Mas o problema mais grave é mesmo a violência. Entre os 124 países, o Brasil aparece como o 90º mais seguro.

No ranking geral, o Brasil aparece atrás de nações latino-americanas como Costa Rica (41º lugar) e México (49º) e à frente de outros grandes países em desenvolvimento como África do Sul (62ª posição), Índia (65ª) e China (71ª).

Primeiros colocados

O Fórum Econômico Mundial explica que o indicador de turismo não é "um concurso de beleza". Os primeiros colocados no ranking combinam boa infra-estrutura de transporte e hospedagem, conservação dos recursos naturais e culturais, segurança, competitividade em preço e políticas voltadas ao desenvolvimento do setor.

Os dez países mais bem colocados no ranking, dentro dessas regras de classificação, são: Suíça, Áustria, Alemanha, Islândia, Estados Unidos, Hong Kong, Canadá, Cingapura, Luxemburgo e Reino Unido.

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