Representantes do governo brasileiro vão se reunir nesta quinta com o governo argentino, em Buenos Aires, para a primeira Reunião de Monitoramento do Comércio Bilateral de 2010. Na pauta, entre outros assuntos, estão os atrasos na liberação argentina de licenças de importação (LI) não automáticas de produtos como pneus, têxteis e vestuários, linha branca, autopeças, móveis e calçados. A programação inclui ainda discussões sobre defesa comercial, harmonização estatística, intercâmbios comerciais com a China, exportação de serviços, uso de moeda local e um encontro paralelo do comitê automotivo.
Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), integram a delegação brasileira o secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Ivan Ramalho, que chefiará o grupo; o secretário de Comércio Exterior, Welber Barral; e os técnicos do MDIC e dos Ministérios das Relações Exteriores, da Agricultura, e da Fazenda.
Na sexta-feira, os ministros Miguel Jorge (MDIC), Celso Amorim (Relações Exteriores) e Guido Mantega (Fazenda) se encontrarão com os colegas de pasta argentinos e serão recebidos pela presidente Cristina Kirchner.
Segundo o MDIC, o intercâmbio bilateral em 2009 ficou em US$ 24 1 bilhões, registrando uma retração de 22% em relação à corrente de comércio entre Brasil e Argentina registrada um 2008 (US$ 30 9 bilhões). Nessa mesma comparação, verificou-se decréscimo no superávit brasileiro, que passou de US$ 4,3 bilhões em 2008 para US$ 1,5 bilhão em 2009.
Em janeiro de 2010, as exportações brasileiras para a Argentina somaram US$ 973,3 milhões, um crescimento de 51,3% ante janeiro do ano passado (US$ 643,4 milhões). Já as importações de produtos argentinos cresceram 53,4% ao passarem de US$ 608 milhões em janeiro de 2009 para US$ 932,5 milhões neste ano.
Prejuízo recorde ressalta uso político e má gestão das empresas estatais sob Lula 3
Moraes enfrenta dilema com convite de Trump a Bolsonaro, e enrolação pode ser recurso
Carta sobre inflação é mau começo para Galípolo no BC
Como obsessão woke e negligência contribuíram para que o fogo se alastrasse na Califórnia
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast