NOVA YORK - As duas grandes estrelas desta edição do Fórum Econômico Mundial, aberto nesta quarta-feira em Davos, na Suíça, são indiscutivelmente Índia e China. O Brasil, que no ano passado foi destaque com a presença aclamada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, está apagado neste ano, com a ausência de Lula.
Apesar de não ser o alvo dos holofotes, o país é o terceiro da lista de possíveis destinos de investimento, de acordo com empresários presentes ao evento. Uma pesquisa da "PricewaterhouseCoopers" com 1.400 empresários em Davos mostrou que 71% dos presidentes-executivos de diferentes empresas planejam expandir seus negócios na China, Índia, Brasil e Rússia nos próximos três anos.
A China, que passou à frente de França e da Grã-Bretanha e se consagrou como a quarta economia do mundo no dia da abertura do evento, é o alvo mais popular, mencionado por 55% dos consultados. Em seguida vem a Índia, com 36%, e Brasil, com 33%. A Rússia foi mencionada por 27% dos entrevistados.
A pesquisa, realizada anualmente, mostrou que a expansão interessa não apenas a gigantes internacionais preocupados em reduzir custos, mas também a empresas de todos os tamanhos.
Do total, 78% disseram que a estratégia de expandir os investimentos tem como objetivo buscar novos clientes e 48% afirmaram que o objetivo era cortar custos.
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast