O Brasil pode encerrar 2006 com mais de 100 milhões de celulares em uso, com o mercado motivado por expressiva adesão de novos usuários no último mês do ano, previu a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
``A prevalecer o volume de adesões registrado nos três últimos dezembros, a centena de milhão pode ser superada ainda em 2006'', informou a agência em comunicado.
A Anatel divulgou que foram habilitados 3,36 milhões de celulares em dezembro de 2003; no mesmo mês do ano seguinte foram mais 4,41 milhões e há um ano foram outras 3,85 milhões de habilitações.
Segundo dados de novembro, o país tem uma base de 97.331.779 o total de celulares ativos, dos 80,64 por cento são pré-pagos e 19,36 por cento pós-pagos.
Nos primeiros 11 meses de 2006 a telefonia móvel agregou mais 11.121.443 de celulares aos 86.210.336 registrados em dezembro de 2005, crescimento de 12,9 por cento. Comparado com o mesmo período do ano anterior, em que houve 16.746.067 novas habilitações, o crescimento foi 33,58 por cento menor, ``um claro indício de mudança no ritmo de expansão'', informou a Anatel.
MERCADO
A participação da maior operadora celular do Brasil, Vivo, dos grupos Portugal Telecom e Telefónica, no mercado nacional permaneceu em queda, fechando novembro em 29,48 por cento. A empresa detinha 29,79 por cento em outubro e 34,54 por cento em dezembro de 2005.
Mantendo a segunda posição, mas apresentando crescimento, a TIM aparece com 25,40 por cento de participação (em outubro era 25,23 por cento e em dezembro do ano passado era 23,42 por cento).
Desde dezembro de 2005, a diferença entre as duas maiores operadoras do país caiu de 11,12 pontos percentuais para 4,08 pontos percentuais, informou a Anatel.
A Claro, do grupo América Móvil e terceira no ranking, tem 23,51 por cento do mercado (23,26 por cento em outubro). A Oi ficou em novembro com 13,19 por cento do mercado brasileiro, praticamente mesma fatia em relação a outubro, quanto registrou 13,15 por cento. A Telemig Celular/Amazônia Celular caiu de 4,85 por cento em outubro para 4,67 por cento em novembro.
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