O Brasil oferece a homens e mulheres oportunidades iguais em educação e saúde, mas é um dos últimos países na comparação de igualdade salarial entre sexos, revelou nesta quarta-feira (12) levantamento do Fórum Econômico Mundial.
De acordo com o estudo, o país ocupa a 100ª posição em igualdade de salários para atividades similares, entre 130 países. No ranking geral, que mede a igualdade entre homens e mulheres, o país ainda está em 73º lugar, uma posição acima em relação a 2007.
De acordo com o relatório "Gender Gap Index 2008", o país é uma das 24 nações que oferecem oportunidades iguais de educação a homens e mulheres, ao lado de exemplos como Austrália, República Tcheca, França, Jamaica e Nova Zelândia.
Segundo o Fórum Econômico Mundial, a expansão nas matrículas de ensino básico ajudaram a colocar o Brasil "entre os 24 países que cobriram completamente os buracos na diferença entre sexos na educação".
O país também oferece oportunidades iguais a homens e mulheres, de acordo com o relatório, de saúde e sobrevivência, junto com mais 36 países.
Já em participação econômica e oportunidade, o Brasil cai para a 59ª posição. Segundo o estudo, o índice de participação econômica considera três aspectos: a diferença de remuneração, de participação de ambos os sexos nas forças de trabalho, e a diferença de avanços por gênero, medida pela presença de homens e mulheres em cargos políticos, de gerência e chefia.
O desempenho do Brasil piora bastante quando o quesito é diferença entre sexos em cargos políticos: ele cai para 110ª posição.
Ainda de acordo com o estudo, a Noruega é o país que melhor promove a igualdade entre os sexos, seguido por Finlândia, Suécia (que liderou o ranking de 2007), Islândia e Nova Zelândia.
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