Londres A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) vai manifestar formalmente sua disposição de iniciar negociações para a adesão do Brasil a seus quadros durante a reunião de seu conselho ministerial, nos próximos dias 15 e 16 em Paris. Mas o avanço desse processo dependerá do interesse ou não do governo brasileiro de entrar no organismo, que reúne os 30 países considerados mais desenvolvidos do mundo. O Itamaraty coordena em Brasília um grupo interministerial que avalia os prós e contras dessa decisão.
O interesse da OCDE em atrair o Brasil tem gerado cautelosas e delicadas negociações diplomáticas nos últimos meses. O secretário-geral da entidade, Angel Gurría, queria evitar a possibilidade de receber uma constrangedora decisão negativa do governo brasileiro. Mas Brasília deu sinais claros de que a atitude da OCDE seria bem recebida, embora ressaltando que isso não significaria necessariamente uma aceitação de entrar no organismo.
O ministro das relações Exteriores, Celso Amorim, deve participar do evento na capital francesa em duas semanas, que também poderá contar com a presença do ministro da Fazenda, Guido Mantega.
Brics
Durante a reunião, os membros da OCDE devem conceder um mandato para Gurría manifestar formalmente interesse da entidade em iniciar negociações para a entrada dos países BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China).
Fontes diplomáticas afirmaram que o prazo para que cada um desses países se torne eventualmente sócio do organismo deve variar dependendo de cada caso. A Rússia já manifestou em duas ocasiões seu interesse em entrar na OCDE, o que poderá ocorrer no curto prazo.
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