Apesar da pressão do país vizinho, a revisão do Tratado de Itaipu não fez parte da agenda oficial do encontro entre o diretor-geral brasileiro da Usina de Itaipu, Jorge Samek, e o representante paraguaio, Carlos Mateo Balmelli. Os dois estiveram juntos, ontem, por ocasião da segunda reunião mensal ordinária do conselho administrativo da binacional.

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Firmado em 1979 e válido até 2023, o acordo entre o Brasil e o Paraguai para a construção da binacional é rígido, e qualquer alteração precisaria ser aprovada pelo Congresso Nacional dos dois países. O Brasil quer manter as regras, mas o Paraguai pede mudanças. "Itaipu e o Tratado estão obsoletos, foram criados sob outra lógica, outro contexto político e econômico", ressaltou Balmelli na última sexta-feira, durante a visita do presidente Fernando Lugo a Ciudad del Este.