O Brasil encerrou o mês de fevereiro com 207,5 milhões de acessos móveis de telefonia celular, segundo informou hoje a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). O resultado indica uma expansão de 2,4 milhões de linhas no mês passado, já que no fim de janeiro eram 205,1 milhões de telefones celulares. Esta foi a maior expansão registrada em fevereiro desde o ano 2000, destacou a Anatel.

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A quantidade de celulares já cresceu tanto que há 106,91 acessos para cada grupo de cem habitantes - ou seja, há mais de um celular para cada brasileiro. Em janeiro, eram 105,74 celulares para cada grupo de cem habitantes.

As unidades da Federação que efetivamente concentraram mais de um celular por habitante ao final de fevereiro foram Distrito Federal, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Goiás, Rio Grande do Sul, Rondônia, Mato Grosso, Santa Catarina, Pernambuco, Espírito Santo, Paraná, Tocantins, Rio Grande do Norte, Amapá, Minas Gerais e Sergipe.

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A Anatel destaca que, considerando o acumulado do primeiro bimestre de 2011, foram realizadas 4,6 milhões de novas habilitações no Serviço Móvel Pessoal (SMP). Segundo a agência, o número absoluto de novas habilitações nos dois primeiros meses de 2011 é o maior nos últimos 11 anos. O segundo lugar, neste ranking, ficou para o primeiro bimestre de 2008, quando foram habilitados 3,1 milhões de novos celulares no período. Em janeiro e fevereiro do ano passado, por exemplo, a quantidade foi bem menor, com 2,8 milhões de novos acessos.

Quanto à forma de pagamento, os pré-pagos são notadamente os preferidos, respondendo por 82,23% dos acessos (170.681.009 de celulares). Os pós-pagos representam 17,77% do mercado (36.885.203 acessos).

Na divisão do mercado por operadoras, a Vivo tem o primeiro lugar, com 61,3 milhões de acessos (ou 29,55% do total). Em segundo lugar ficou a Claro, com 52,8 milhões de celulares (25 47%). A TIM ficou em terceiro lugar, com 52,2 milhões de acessos (25,16%) e a Oi conquistou o quarto lugar, com 40,4 milhões de celulares (19,47%). CTBC, Sercomtel e Unicel também são citadas, mas juntas não alcançam 1% do mercado.