O presidente da Associação Nacional das Operadoras Celulares (Acel), Écio Zilli, previu que o Brasil fechará o ano de 2008 com mais de 150 milhões de celulares. Até outubro, eram cerca de 145 milhões de celulares no País, com média mensal de 3 milhões de novos aparelhos habilitados.

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Por causa da crise financeira internacional e do cenário pouco claro para a economia, Zilli não quis fazer previsões para o próximo ano. "Se tem menos dinheiro, as pessoas gastam menos", comentou Zilli, admitindo para o setor a possibilidade de taxas menores de crescimento em 2009 na comparação com as de 2008. Neste ano, se confirmadas as previsões, o País terá registrado mais de 30 milhões de novos celulares.

Zilli explicou que o setor de telefonia é diferente de outras áreas da economia - como o automobilístico, por exemplo -, e não pode-se valer de medidas como demissões ou férias coletivas. "O setor (de telefonia) não tem essa pressão", afirmou. Segundo Zilli, cada empresa avaliará os cenários possíveis para traçar estratégias que garantam a sustentabilidade financeira no próximo ano.

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Ele não descartou, no entanto, a possibilidade de surgirem oportunidades com a crise. Citou como exemplo uma empresa que corte gastos de viagens e deslocamentos de seus funcionários e passe a tratar de determinados assuntos pelo telefone ou pelo serviço de transmissão de dados prestados pelas empresas de telecomunicações.