A Brasil Foods, maior processadora de aves e suínos do país, registrou lucro líquido de 53 milhões de reais no primeiro trimestre do ano, revertendo prejuízo de 226 milhões de reais em igual período de 2009.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) no trimestre foi de 447 milhões de reais, ante 118 milhões há um ano.
Os dados acima são classificados na categoria "legislação societária", que não incluem os números da Sadia no primeiro trimestre do ano passado.
Considerando os números "proforma", com os dados da Sadia, o prejuízo no primeiro trimestre de 2009 teria sido maior, de 465 milhões de reais, e o Ebitda no mesmo período ficaria em 180 milhões.
"O desempenho do primeiro trimestre reflete os efeitos da recuperação gradual e consistente observada nos principais mercados de atuação da companhia", informou a empresa em comunicado.
"O mercado brasileiro mostra-se promissor diante de um ambiente macroeconômico positivo, favorecendo o crescimento das vendas de produtos processados e, por consequência, a melhoria de rentabilidade. No cenário externo, foi possível melhorar a performance em importantes mercados, como Ásia e Eurásia, retomando parcialmente as margens das exportações", acrescentou a companhia.
A BRF registrou faturamento líquido de 5,04 bilhões de reais no trimestre, praticamente estável ante o resultado proforma de 2009. Em volumes, as vendas de carnes, lácteos e outros produtos processados ficaram em 1,3 milhão de toneladas, também variando pouco (+1,7 por cento) na comparação proforma.
A empresa disse que está intensificando esforços para redução de custos e despesas, que foram "impactados pela volatilidade cambial e redução de volumes no ano passado".
No comunicado, assinado pelo presidente executivo, José Antonio do Prado Fay, a Brasil Foods disse que tem como meta agregar valor aos produtos no longo prazo e obter eficiência operacional em meio à integração dos negócios após a fusão.
"Estamos atentos a oportunidades alinhadas a nossa estratégia e confiantes na tendência mundial de crescimento da demanda por alimentos", acrescentou Fay.
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