O setor público brasileiro que reúne os governos federal, estaduais e municipais e as estatais parece ter enterrado, em 2006, a era do ajuste fiscal rigoroso. As três esferas de Poder optaram por gastar mais em 2006, ano eleitoral.
Mesmo cumprindo a meta de superávit primário (receitas menos despesas, sem contar o pagamento de juros) de 4,25% do Produto Interno Bruto (PIB), o esforço fiscal ficou em 4,32%, muito abaixo dos 4,83% de 2005.