O Brasil se tornou o décimo maior parceiro comercial da China entre janeiro e julho deste ano, segundo dados divulgados ontem pelo governo de Pequim. De acordo com as estatísticas chinesas, o comércio bilateral somou US$ 32,51 bilhões no período, com alta de 54,6% em relação aos mesmos meses de 2009.
O Brasil estava na 12ª posição entre os principais parceiros comerciais da China em 2009. O volume de exportações e importações entre janeiro e julho de 2010 superou o da China com países como Cingapura (US$ 32,3 bilhões), Rússia (US$ 30,7 bilhões), Holanda (US$ 30,3 bilhões), Tailândia (US$ 29,2 bilhões) e Inglaterra (US$ 26,6 bilhões). Pelos dados do Ministério do Desenvolvimento, o fluxo de comércio com a China foi de US$ 29,9 bilhões no mesmo período, o que representou expansão de 39,4% em relação aos sete primeiros meses de 2009.
A discrepância entre os dados ocorre por diferenças metodológicas. Enquanto o Brasil subtrai o valor do frete para transporte dos produtos, a China o inclui, o que infla seus dados. Os dois países criaram no ano passado um grupo de trabalho para harmonizar suas estatísticas de comércio.
De janeiro a julho deste ano, as importações brasileiras da China cresceram a um ritmo bem superior ao das exportações, o que provocou a redução do superávit comercial com o país asiático. De janeiro a julho do ano passado, as vendas do Brasil à China superaram as compras em US$ 5,32 bilhões, cifra que caiu para US$ 3,6 bilhões em igual período de 2010. Se forem consideradas as estatísticas do Brasil, as exportações para a China neste ano somaram US$ 16,73 bilhões, com alta de 25% ante igual período de 2009. As importações cresceram 63%, para US$ 13 13 bilhões.
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