O Brasil apresentou nesta terça-feira (10), ao grupo de trabalho da Organização Mundial do Comércio (OMC) sobre Comércio, Dívida e Finanças, uma proposta de discussão da relação entre políticas cambiais e comércio internacional. Em um discurso proferido nesta terça-feira (10) em Genebra (Suíça), sede do organismo multilateral, o embaixador brasileiro Roberto Azevêdo defendeu que o tema entre na agenda o mais rapidamente possível, tendo em vista as assimetrias que têm se formado pela desvalorização de moedas de alguns parceiros internacionais.
- O Brasil acredita que, promovendo essa discussão, nós estaríamos respondendo, positivamente, dúvidas frequentes, manifestadas por nossos líderes - disse o diplomata.
Ele destacou que não se trata de uma novidade, uma vez que o impasse entre câmbio e comércio começou a ser sentido, mais profundamente, com a crise financeira internacional, em 2008. Lembrou que, "em linha com a teoria econômica clássica", a maioria dos países implementou medidas fiscais e monetárias, para preservar o crescimento econômico e os empregos. No entanto, acrescentou, tiveram calibragens diferentes, dependendo do quão afetado pela crise estava o país.
-
Delegado que indiciou Bolsonaro já investigou críticos do ex-presidente e “Vaza Jato”
-
Brasil passa vergonha na Olimpíada e é humilhado na Venezuela; acompanhe o Sem Rodeios
-
Olimpíadas: das críticas ao uniforme do Brasil ao preconceito contra evangélicos
-
Diretor de centro da OTAN na Letônia diz que Rússia pode estar por trás de sabotagem na França
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Deixe sua opinião