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O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) avalia a entrada do Brasil na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), conhecida como "clube dos países ricos". A informação foi dada pela secretária de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda, Tatiana Rosito. Segundo ela, o processo ainda depende de “decisões e alinhamentos políticos”.
Rosito afirmou que um Grupo de Trabalho Interministerial (GTI), encabeçado pelo Ministério das Relações Exteriores, foi “recriado” com a função de assessorar o governo brasileiro nas políticas da OCDE.
De acordo com ela, não compete ao GTI decidir sobre a ascensão do Brasil no bloco, mas que é uma base de apoio para as decisões do governo para “além das áreas técnicas” na adesão ao bloco.
“Desde o início do ano, o governo está realizando avaliações. O memorando de ascensão é bastante amplo, são mais de mil páginas, diversas áreas que envolvem mudanças ainda bastante grandes de legislação, embora a maior parte já tenha sido incorporado. Para além disso, envolve cada vez mais decisões e alinhamentos políticos. Então, eu acho que, no curso do tempo, o grupo vai apoiar esse esforço de avaliação do governo que vai para além das áreas técnicas”, disse.
Nesta segunda-feira (18), a OCDE recomendou ao governo Lula que fortaleça a autonomia da Polícia Federal (PF) contra a interferência política na corporação. A recomendação foi apresentada durante a divulgação do relatório com análises sobre temas relevantes ao país, como economia e mudanças climáticas.