A presidente Dilma Rousseff reiterou nesta terça-feira (16) que o país não é uma ilha, mas ressaltou que tem pouco risco de ser contaminado pela crise econômica que atinge principalmente os Estados Unidos e países da Europa. "O Brasil tem baixo risco de contágio. O mundo não desconhece a nossa situação", discursou a presidente durante anúncio de expansão da rede federal de educação superior. Dilma defendeu a garantia do crescimento do país como estratégia de combate à crise internacional e aos seus efeitos. "Apesar de não sermos imunes à crise, podemos cada vez mais nos blindar e fazer com que o processo de crescimento signifique necessariamente um processo de elevação da nossa atividade econômica, do número de empregos e das oportunidades", declarou. Dilma tem repetido por várias vezes que o Brasil está fortalecido para fazer frente à atual crise econômica global. A presidente tem citado como exemplo uma comparação com o momento vivido pelo país durante as turbulências financeiras de 2008, quando o país, de acordo com ela, tinha menos ferramentas para enfrentar os problemas. Durante a cerimônia, Dilma também aproveitou para pedir ainda ajuda a parlamentares para a aprovação do Pronatec, um projeto de ampliação do ensino técnico no país. O projeto de lei do Pronatec tramita em caráter de urgência na Câmara dos Deputados. O pedido ocorre em um momento de tensão entre partidos da base aliada, o que chegou a provocar a paralisação das votações na última semana na Câmara. Entre os motivos do descontentamento de aliados, está a falta de liberação de recursos das emendas parlamentares. A base reclama ainda da falta de proximidade com Dilma e por maior participação nas decisões do governo.
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast