Os investimentos estrangeiros no Brasil seguem na contramão da maioria dos países emergentes e devem fechar o ano em queda, pelo segundo ano consecutivo. Dados divulgados pela Conferência da ONU para o Comércio e Desenvolvimento (Unctad) revelam que os investimentos estrangeiros diretos no Brasil caíram 17% entre 2004 e 2005, um dos piores desempenhos da América Latina, e que, para este ano, a redução deve ser de 2%.
Após os recuos de 2002 e 2003, os investimentos estrangeiros no mundo todo tiveram forte alta nos dois anos seguintes: de 29% entre 2004 e 2005, além dos mais de 20% previstos para este ano. O crescimento fez com que o volume total chegasse a US$ 916 bilhões no ano passado, taxa inferior ao recorde de US$ 1,4 trilhão em 2000. Nos países emergentes, a tendência é de forte alta: crescimento médio de 22% em 2005.
No ranking global, o Brasil ainda aparece na 14.ª colocação, sendo o segundo maior destino na América Latina (com 15% do que é enviado à região), superado apenas pelo México. Mas, em volume, o país fica cada vez mais distante dos asiáticos, como Cingapura, Hong Kong e China.
"Com PIB do tamanho do Brasil e com seus recursos naturais, o país está abaixo de seu potencial de atração de investimentos", afirmou a chefe da Divisão de Investimentos da ONU e autora do relatório, Anne Miroux.
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