A Volkswagen entregou 174,4 mil carros no Brasil no primeiro semestre. O crescimento de 22,6% da operação brasileira, em relação ao mesmo período do ano passado, foi o maior registrado pela fabricante alemã no período, em todo o mundo. O resultado foi atingido apesar de crises locais, como a greve dos caminhoneiros, que paralisou o País no fim de maio.
Segundo dados divulgados na terça-feira (17) pelo grupo, o resultado influenciou positivamente o desempenho da América do Sul, que apresentou expansão de 13,1%, para um total de 280,9 mil automóveis.
Na Volkswagen como um todo, a expansão da entrega de carros foi de 7,1% nas mesmas bases de comparação, para 5,52 milhões de unidades. Com isso, a produtora alemã se consolidou como a maior montadora mundial, englobando os resultados das 12 marcas do grupo, incluindo unidades de luxo como Porsche e Audi.
LEIA TAMBÉM: União Europeia multa Google em quase R$ 20 bilhões por práticas anticompetitivas no Android
“Este foi o melhor primeiro semestre da história da empresa. As entregas do grupo aumentaram significativamente em todas as principais regiões”, disse diretor de vendas do grupo Volkswagen, Fred Kappler, em nota à imprensa.
O maior mercado do grupo em volume por região é a Europa, onde foram entregues 2,27 milhões de unidades no primeiro semestre. Considerando nações individualmente, a China é a líder de demanda pelos automóveis da Volkswagen. Foram entregues 1,83 milhão de carros, de janeiro a junho, no país asiático.
Previsões
Apesar dos números robustos da primeira metade do ano, a companhia fez um alerta em relação ao desempenho do segundo semestre. “Esperamos que as entregas no segundo semestre de 2018 sejam afetadas pela introdução do novo padrão WLTP (que mede as emissões de poluentes pelos veículos). Alguns automóveis provavelmente serão entregues aos clientes mais tarde do que o inicialmente planejado”, alertou Kappler.
LEIA TAMBÉM: Redução do IPI é mais um passo para colocar um carro elétrico na sua garagem
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast