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O Brasil manteve em 2011 a tendência de puxar as exportações de automóveis da Argentina. Segundo dados da Associação de Fábricas de Automotores (Adefa), as exportações totais da indústria local retrocederam 11,4%, a 35.583 unidades, em dezembro, mas ao longo dos 12 meses do ano passado acumularam alta de 13,1%, a 506.715 unidades. O mercado brasileiro absorveu 80% do total exportado pela Argentina e registrou um aumento de 8,4% na comparação com 2010.

A produção argentina de automóveis teve expansão de 15,7% no ano passado, e chegou a 828.771 unidades, quebrando o recorde do ano anterior, de 716.540 veículos. Porém, dezembro foi um mês ruim para a indústria também no que diz respeito à produção, que recuou 20,5%, a 52.412 unidades. A Adefa, equivalente à Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), argumentou que a queda foi "por razões de sazonalidade".

As vendas às concessionárias, que incluem os automóveis importados, cresceram 19,3%, a 82.855 veículos. No total, o ano fechou com vendas de 883.350 unidades, acima das 698.404 vendidas em 2010. O presidente da Adefa, Viktor Klima, destacou que "a indústria automotiva argentina bateu todos os recordes históricos e, uma vez mais, se constituiu em um fator determinante da expansão de toda a indústria local, explicando 50,4% de seu crescimento em 2011". Em nota oficial, Klima ressaltou que a indústria automotiva "completa um ciclo de oito anos, dos últimos nove, como setor que mais contribuiu para a expansão da indústria como um todo".

Para completar, o executivo que é presidente da Volkswagen, afirmou ainda que no triênio em curso (2011-2013), os investimentos destinados à ampliação da capacidade de produção e o lançamento de novos produtos para os mercados interno e externo, totalizam 8 bilhões de pesos (cerca de US$ 1,9 bilhão), dos quais 20% já estão sendo executados.

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