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O Brasil caiu duas posições no ranking mundial do comércio de mercadorias, passando para o 24.º posto entre os exportadores e para o 26.º entre os importadores, mostra o relatório anual da Organização Mundial do Comércio para 2009, lançado ontem em Genebra.

Pela primeira vez, a China lidera a lista de exportações, com um volume de US$ 1,2 trilhão em mercadorias e uma fatia de 9,6% da balança mundial – a parcela brasileira é de 1,2%. A Alemanha, antes a maior potência neste quesito, vendeu 9% de tudo o que foi exportado no mundo. Em seguida vêm EUA e Japão.

A OMC projeta que o comércio global crescerá 9,5% neste ano e que a alta será mais intensa para os países emergentes e para os mais pobres, chegando a 11%. Esses países, sobretudo os emergentes, foram menos atingidos pela crise e têm puxado a recuperação, lembraram os economistas da entidade.

Após despencar 12,2% em 2009 – a pior queda em 70 anos e acima das projeções iniciais de 10% –, o comércio deve levar pelo menos outro ano, segundo a OMC, para voltar ao nível recorde em que estava em 2008, antes de ser atingido pela crise econômica.

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