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PIB

Brasil será um dos países que crescerão mais do que em 2011

Ministra do Planejamento Miriam Belchior: país será um dos poucos que crescerão em 2012 mais do que no ano passado. | Válter Campanato/ABr
Ministra do Planejamento Miriam Belchior: país será um dos poucos que crescerão em 2012 mais do que no ano passado. (Foto: Válter Campanato/ABr)

A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, avaliou nesta sexta-feira (13) que o Brasil, ao contrário das economias avançadas, tem plenas condições de responder às incertezas internacionais em 2013. Ela lembrou ainda que o país será um dos poucos que crescerão em 2012 mais do que no ano passado, ao lado da Austrália, do Japão, da Índia e dos Estados Unidos. "Em 2013, há uma previsão de recuperação leve, puxada pelos emergentes. Os países desenvolvidos ainda estão com o freio de mão puxado", comentou a ministra.

Segundo Miriam, entre as condições que permitirão o bom desempenho da economia brasileira estão o mercado interno dinâmico do país, o crescimento do emprego e da renda, o aumento do salário mínimo, o acúmulo de reservas internacionais, a inflação sob controle, o programa de investimentos do governo, a solidez fiscal das contas públicas e a menor dependência dos mercados externos. "Até 2014 temos uma média de crescimento de 4 7%", completou.

Câmbio

Apesar de a proposta de orçamento de 2013 prever uma taxa média de câmbio de R$ 1,84 durante o próximo ano, Miriam disse que o governo não trabalha com uma meta fixa para a cotação do dólar. "O próprio ministro [da Fazenda] Guido Mantega já disse isso várias vezes", completou.

Segundo ela, os parâmetros econômicos que constam no Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) são calculados de acordo com a atual conjuntura econômica e são revisados a cada dois meses, durante a execução orçamentária.

Por isso, embora as tabelas elaboradas pelo Ministério da Fazenda e apresentadas pelo Planejamento também tragam projeções para a taxa Selic até o fim de 2015, Miriam se recusou a comentar sobre juros. "Isso é um assunto para o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini".

A ministra reafirmou, no entanto, que os crescimentos projetados de 4,5% em 2012 e de 5,5% em 2013 são uma "obsessão" da presidente Dilma Rousseff. "Acreditamos sim que podemos ter esse crescimento", afirmou.

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