São Paulo O Brasil subiu de 39.º para 38.º no ranking de competitividade de nações entre 2003 e 2004, segundo levantamento divulgado ontem pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). O levantamento leva em consideração 43 países que representam 95% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial.
Em uma simulação para 2005 feita 70% com dados já disponíveis e o restante com estimativas o Brasil manteria o 38.º lugar.
Os cinco primeiros países do ranking de 2004 são Estados Unidos, Japão, Suécia, Noruega e Cingapura, nessa ordem. Os EUA têm nota 93,3. O Brasil recebeu nota 21,6 ou seja, menor do que países como Argentina (38,8), Venezuela (25,4), Chile (36,7), Malásia (48,9) e Hong Kong (70,9). Na lanterna, estão Indonésia (7,6), Índia (11,5) e Turquia (14,3). Nas Américas, somente a Colômbia está atrás do Brasil, com nota 15.
A economia brasileira conseguiu avançar uma posição impulsionada pelo crescimento do comércio internacional, que levou as exportações a quebrar todos os recordes nos últimos anos. De acordo com a Fiesp, os dois principais pontos negativos da economia brasileira são o governo (o que inclui carga tributária, inflação e câmbio, entre outras variáveis) e o capital (taxa de juros de depósitos, spread bancária, taxa de juros de curto prazo e crédito ao setor privado).
Por outro lado, a Federação considera que o Brasil melhorou entre 2003 e 2004 na redução dos spreads, na produtividade da indústria e da agricultura, nos investimentos e na exportação de commodities.