O Brasil se tornou o quinto maior produtor de automóveis do mundo, de acordo com a Organisation Internationale des Constructeurs d'Automobiles (Oica). Com 2.576.628 de unidades fabricadas em 2009, o país superou a produção dos Estados Unidos, na sexta posição com 2.249.061 unidades.
O fraco desempenho dos EUA é justificado pelo maior consumo de veículos comerciais leves (utilitários esportivos e picapes) no país e pela crise que afetou durante todo o ano passado tanto o mercado americano quanto países para os quais exportam.
Colocação País Produção de automóveis em 2009 (em unidades)
1ª China 10.383.8312ª Japão 7.934.5163ª Alemanha 5.209.8574ª Coreia do Sul 3.158.4175ª Brasil 2.576.6286ª EUA 2.249.061
Apesar da colocação brasileira, a Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) acredita que o volume de produção ainda é baixo, já que o país é o quarto maior consumidor de veículos do mundo.
De acordo com o balanço da Oica, o líder do ranking em 2009 foi a China, que fabricou 10,3 milhões de unidades, seguida pelo Japão (6,8 mil), Alemanha (4,9 milhões) e Coreia do Sul (3,1 milhões).
Em 2009, os Estados Unidos produziram 3.463 milhões de veículos comerciais (picapes, utilitários esportivos etc) e ficou na liderança do segmento o Brasil produziu apenas 605.989 unidades.
Colocação País Produção de veículos comerciais (em unidades)1ª EUA 3.462.7622ª China 3.407.1633ª Japão 1.072.3554ª Canadá 667.2885ª Tailândia 663.0556ª México 617.8217ª Brasil 605.989
Produção total de veículos
Ao considerar a produção total de veículos, os Estados Unidos ficam na terceira colocação, na frente da Alemanha, Coreia do Sul e Brasil.
Na soma de todos os segmentos, a indústria automobilística norte-americana registrou redução de 34,3% na produção em 2009, para 5,7 milhões de veículos. Por outro lado, a líder China teve crescimento de 48,3%, para 13,7 milhões de unidades.
Com volume acima dos Estados Unidos, o Japão somou 7,9 milhões de unidade, queda de 31,5% em relação ao que foi produzido pelo país em 2008. Já o Brasil registrou 3,1 milhões unidades, queda de 1%, atrás da Coreia do Sul (3,5 milhões) , Alemanha (5,2 milhões), EUA, Japão e China.