Obras de ampliação para receber os turistas estão a pleno vapor no Aeroporto Afonso Pena| Foto: Albari Rosa/ Gazeta do Povo

As companhias aéreas nacionais aumentaram em 9,7% o volume de passagens ofertadas no período da Copa apenas para as cidades-sede do mundial. Com isso, da véspera da abertura da competição, que será realizada em 12 de junho, ao dia seguinte à final do Mundial, em 13 de julho, Azul, Avianca, Gol e TAM poderão transportar juntas 7,2 milhões de passageiros apenas para as cidades que receberão os jogos.

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Os dados fazem parte de um levantamento feito pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) e consideram voos domésticos e internacionais, regulares e os voos extras, incluindo os fretados nacionais, operados pelas associadas. Foram considerados os voos realizados no período de 36 horas antes ou após cada partida.

O presidente da Abear, Eduardo Sanovicz, salientou que serão oferecidos 645.680 assentos extras em mais de 16 mil voos extras, o que corresponde a um incremento de 31,2% no total de voos realizados no período. "E considerando que parte importante do público corporativo não vai existir, a oferta é ainda maior", salientou. Em média, entre 70% e 75% das viagens aéreas no país são realizadas por motivo de negócios. A Abear estima que dos cerca de 6,5 milhões de assentos regulares oferecidos de 11 de junho a 14 de julho, entre 20% e 25% são passageiros chamados corporativos, que não voarão a negócios no mesmo período este ano.

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Incremento

Entre as 12 cidades-sede, o maior incremento no volume de passagens oferecidas foi para Natal, de 28,3%, seguido de Fortaleza, com alta de 21%, e Salvador, com 19,1%. "São destinos onde o tráfego corporativo é menor, portanto há um aumento proporcionalmente maior", explicou Sanoviz. Já Curitiba, considerado um destino de negócios, teve um aumento de apenas 2% na oferta de assentos.

Em São Paulo, o volume teve elevação de 9%, considerando os voos operados nos aeroportos de Congonhas, Guarulhos e Viracopos. O crescimento na oferta de passagens na capital paulista é inferior ao visto no Rio de Janeiro (11,3%) e em Brasília (17,9%).