O Brasil está disposto a fazer "as concessões necessárias", proporcionais ao poder econômico do país, para desbloquear a rodada global de negociações. Foi o que afirmou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva depois de um encontro, nesta quinta-feira, com o primeiro-ministro britânico Tony Blair. A informação está na edição desta sexta-feira do jornal Valor Econômico.
E a partir desta sexta-feira até domingo, ministros do G-6, grupo que reúne Brasil, Estados Unidos, União Européia, Índia, Austrália e Japão, reúnem-se na capital britânica, para tentar pavimentar um acordo, até o final de abril, da Organização Mundial do Comércio (OMC) sobre as maneiras de cortar subsídios e tarifas.
A conclusão da rodada de Doha, como é conhecida a ronda de negociações no âmbito da OMC, para a reforma das regras do comércio mundial - está prevista para o fim deste ano. No entanto, divergências sobre o setor agrícola têm bloqueado a possibilidade de avanços.
Os países em desenvolvimento exigem que os países ricos reduzam as taxas de importação aos produtos agrícolas e acabem com os subsídios aos agricultores.
Mas EUA e a União Europeia apenas aceitam cortar progressivamente os subsídios à agricultura e condicionam a diminuição dos direitos alfandegários à redução, por parte dos países emergentes, das taxas à importação de bens não-agrícolas.
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