O Brasil não vai se comprometer a apoiar um latino-americano para a direção da Organização Mundial do Comércio (OMC) se o candidato brasileiro, Roberto Azevedo, for eliminado do processo nas primeiras rodadas de votação.
No último fim de semana, o Brasil vetou um acordo na Cúpula de Santiago que estabelecia um compromisso da América Latina em apoiar um dos três candidatos do continente para o cargo de diretor-gerente da OMC. Com o veto, a negociação chegou a um impasse e nenhuma declaração foi aprovada. Na prática, o Itamaraty não queria se comprometer com candidatos que, na visão do governo, não defendem as posições do Brasil no comércio internacional e têm visões contrárias ao projeto de trazer a variação cambial para dentro da OMC.
A entidade deu na terça-feira a largada oficial para o processo de seleção do próximo diretor, sabatinando cada um dos candidatos. Dos nove ministros e embaixadores que estão na corrida, três são latino-americanos. Além de Azevedo, que apresenta seu projeto na quinta-feira concorrem Anabel Gonzalez, da Costa Rica, e o mexicano Hermínio Blanco. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
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