Em apenas um ano, três milhões de pessoas abriram cadernetas de poupança em todo o país, segundo o Banco Central, e as aplicações em fundos de investimentos e em ações também cresceram.
Segundo o IBGE, empregados com carteira assinada no setor provado ganham, em média, R$ 1.054 por mês, um aumento de quase 5% em um ano. E uma das conseqüências de uma renda maior é a possibilidade de investir parte do dinheiro.
Dados do Banco Central mostram que no ano passado os brasileiros aplicaram R$ 188 bilhões na caderneta de poupança, R$ 19 bilhões a mais que em 2005. Nos fundos de investimento, a diferença de um ano para o outro superou os R$ 140 bilhões. Já a bolsa de valores ganhou mais 64 mil investidores em 2006.
Mas a melhor aplicação depende da renda, do perfil de cada um e do prazo para resgate, diz o consultor Cézar Medeiros. "O primeiro cuidado é saber quanto dispõe de recursos para aplicar. O segundo cuidado é a escolha da instituição financeira em que ele deve aplicar. Em terceiro lugar, do prazo que ele vai ter para a aplicação".