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projeções

Brasileiros indicam não ter medo de perder emprego em 2015

As projeções de uma economia fraca em 2015 parecem não afetar a expectativa de emprego dos brasileiros. Uma pesquisa feita pelo site Love Mondays, em que profissionais avaliam as empresas em que trabalham, 66% dos entrevistados disseram não ter medo de ficar sem emprego no ano que vem. O levantamento foi feito pela internet com 800 pessoas neste mês. Foram consultados profissionais de 19 Estados brasileiros, com idades entre 18 e 55 anos.

A faixa salarial parte de remuneração inferior a R $2.000 e vai até acima de R$ 10 mil. Entre os profissionais consultados, 50% têm a intenção de mudar de emprego no próximo ano e apenas 34% demonstram ter algum receio em ficar desempregado nos próximos 12 meses. ‘Parece que o pessimismo retratado diariamente no noticiário econômico ainda está distante do ambiente de trabalho, o que pode ser bom para as empresas, pois quanto mais motivação e planos para futuro tem um profissional, mais ele se dedica ao trabalho‘, diz Luciana Caletti, presidente da Love Mondays, em nota. No terceiro trimestre deste ano, a taxa de desemprego no país ficou em 6,8%, segundo dados da Pnad Contínua, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

A taxa representou estabilidade em relação à registrada no segundo trimestre, mas houve avanço pequeno no volume de novos postos de trabalho e recuo na quantidade de trabalhadores com carteira carteira assinada e também na de pessoas ocupadas especificamente na região sudeste. Para 48% dos profissionais que participaram do levantamento, o setor em que atuam deverá crescer em 2015, enquanto 26,3% não acreditam nessa possibilidade e 25,5% apostam na estabilidade. A opinião de que o próximo ano trará demissões no país aparece nas respostas de 30% dos profissionais. Para 32,5% a empregabilidade deverá se manter estável. Para 37,5%, as empresas deverão contratar no próximo ano.

Salários

O otimismo dos profissionais também aparece na expectativa salarial: 43% dessas pessoas dizem acreditar que terão aumento no próximo ano, enquanto 37% acreditam que não terão aumento. Outros 20% não opinaram, pois consideram que a situação pode depender de outros fatores como a mudança no cenário da economia local.

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