Três em cada dez brasileiros (34%) já fizeram empréstimo consignado, segundo pesquisa do Portal Meu Bolso, iniciativa do SPC Brasil.
De acordo com o estudo, 47% dos consumidores consultados afirmaram utilizar a modalidade para pagar dívidas de outros empréstimos, como cartão de crédito, 15% disseram recorrer ao consignado para comprar móveis e eletrodomésticos, e 14% afirmaram usar o empréstimo para pagar contas, como aluguel, condomínio, luz, telefone e escola.
O crédito consignado é um empréstimo em que as parcelas são cobradas diretamente do salário do credor. Por conta do baixo risco de inadimplência, é um crédito barato e acaba sendo atrativo.
Qualquer trabalhador de carteira assinada cujo empregador tenha convênio com o banco pode recorrer ao consignado. Funcionários públicos, pensionistas e aposentados também podem utilizar a linha de crédito.
Além da cobrança de juros mais baixos, o consignado conta com um teto máximo de valor das parcelas. Segundo as determinações do Banco Central, a parcela do empréstimo não pode ultrapassar 30% do salário ou aposentadoria de quem toma o dinheiro emprestado.
Para aposentados e pensionistas do INSS, a operação do consignado deve ter taxas de no máximo 2,14% ao mês para o empréstimo e 3,06% ao mês para o cartão consignado. Na página do Ministério da Previdência, o beneficiário é orientado a ficar atento pois na taxa devem estar inclusos todos os custos da operação.
De acordo com o educador financeiro do SPC Brasil José Vignoli, apesar da vantagem dos juros baixos que a modalidade oferece, a pessoa que recorre ao consignado precisa aprender a conviver com uma renda menor. 'O crédito consignado deve ser acionado em situações de sufoco', orienta.
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