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A aquisição da rival Quattor, na semana passada, colocou a Braskem na oitava posição no ranking das maiores petroquímicas do mundo. Mas a companhia nem esquentou o lugar. Na segunda-feira, deve anunciar a compra das operações petroquímicas da americana Sunoco, gigante que tem o forte de suas atividades na área de petróleo - é uma das maiores distribuidoras de combustível dos EUA. O negócio está estimado em US$ 400 milhões.

Com a aquisição, a Braskem pula para a sétima posição entre as maiores petroquímicas globais. Procurada a Braskem disse que não comentaria o assunto.

A entrada no mercado americano, com a compra de uma operação no país, era um objetivo que vinha sendo perseguido havia tempos pela Braskem. E se insere na estratégia do grupo de se tornar, até 2020, o quinto maior do mundo no setor. Com a Quattor, a capacidade de produção de resinas da Braskem chegou a 5,5 milhões de toneladas por ano. A Sunoco deve agregar mais 1,5 milhão de toneladas a esse número.

Assim, a Braskem ultrapassa a britânica Ineos, que tem capacidade para 6,5 milhões de toneladas de resina, e fica bem perto da saudita Sabic (7,1 milhões) e da taiwanesa Formosa (7,2 milhões). As líderes globais são a holandesa LyondellBasell (10 91 milhões), a americana ExxonMobil (9,3 milhões), a chinesa Sinopec (8,6 milhões) e a americana Dow (7,7 milhões). A Braskem também negocia com outras empresas nos EUA, e a aquisição da Sunoco pode não ser a única do grupo em território americano.

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